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NEGÓCIOS

EXCLUSIVO:Jovem fatura mais R$8 mil no mês vendendo roupas pela internet utilizando seu celular.

Pedro começa seu negócio na internet trabalhando em casa e faz uma renda extra de mais R$8 mil no mês, apenas utilizando seu celular estoque do fornecedor.

Por Arnaldo Aurol, n1 Twitter Ícone - PNG Transparent - Image PNG Logotipo do ícone do Facebook - Baixar PNG/SVG Transparente

20/11/2020 05h01 Atualizado há uma hora

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Imagem: Retirada em seu vídeo.

Já não é novidade que a internet trouxe novas maneiras de se fazer uma renda extra, assim transformando pequenos investimentos em grandes negócios.

Caso do Pedro não foi diferente ele buscava uma forma de fazer uma renda extra na internet.

“A gente acha que exclusão é só falta de acesso à escola. Mas ela também é operada dentro da escola. Não é porque tem garantia de ingresso que todos vão se sentir incluídos no processo.

Presença física não é sinônimo de inclusão”, afirma o professor e historiador Higor Ferreira, que pesquisa escravos, libertos e livres de cor na capital do Rio de Janeiro no século 19.

Embora a primeira lei sobre educação do Brasil, de 1827, não exclua os negros – porque “não se precisa proibir o que não é corriqueiro”, segundo Ferreira – outra lei, editada pela Província do Rio de Janeiro em 1837, proibia a presença de “escravos e pretos africanos” e de pessoas com “moléstias contagiosas”.

“Isso demonstra que o cenário é mais complexo do que se imagina. Quem tem mais propensão a ficar com doença contagiosa? Comunidades mais pauperizadas, formadas por negros libertos ou filhos deles”, afirma Ferreira. 

“Os negros não são proibidos, eles podem ir à escola, mas temos provas de que nem sempre a acolhida é a melhor”, afirma.

Dentro deste cenário, houve iniciativas lideradas por negros para educar seus filhos. 

Racismo na educação

Foto de criança na escola por 39 030

“São dois séculos [do fim da escravidão] e ainda não rompemos com essa imagens, do indivíduo negro ora submisso, ora perigoso”, afirma a doutora em História Política Iamara da Silva Viana, professora da PUC-Rio.

 

 

“A gente acha que exclusão é só falta de acesso à escola. Mas ela também é operada dentro da escola. Não é porque tem garantia de ingresso que todos vão se sentir incluídos no processo. Presença física não é sinônimo de inclusão”, afirma o professor e historiador Higor Ferreira, que pesquisa escravos, libertos e livres de cor na capital do Rio de Janeiro no século 19.

 

Embora a primeira lei sobre educação do Brasil, de 1827, não exclua os negros – porque “não se precisa proibir o que não é corriqueiro”, segundo Ferreira – outra lei, editada pela Província do Rio de Janeiro em 1837, proibia a presença de “escravos e pretos africanos” e de pessoas com “moléstias contagiosas”.

 

“Isso demonstra que o cenário é mais complexo do que se imagina. Quem tem mais propensão a ficar com doença contagiosa? Comunidades mais pauperizadas, formadas por negros libertos ou filhos deles”, afirma Ferreira. 

 

“Os negros não são proibidos, eles podem ir à escola, mas temos provas de que nem sempre a acolhida é a melhor”, afirma.

Dentro deste cenário, houve iniciativas lideradas por negros para educar seus filhos.